quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

             Parte de um diálogo entre prisioneiros de um campo de concentração russo, durante a Segunda Guerra Mundial, deixo claro que se trata de uma peça ficcional, mas escrita por alguém que passou um tempo naqueles maravilhosos locais. No campo, encontravam-se criminosos comuns e prisioneiros políticos da época dos expurgos promovidos pelo companheiro Stálin.
"---- Sabe o que eu pensei? Não tenho inveja de quem está livre. Tenho inveja dos que estão nos campos de concentração alemães. Como é bom! Você se senta e sabe que aquele que está batendo em você é um fascista. Nosso destino é mais terrível, mais difícil: SÃO OS NOSSOS, OS NOSSOS, OS NOSSOS E OS NOSSOS." Vida e destino, Vassili Grossman. Pág. 196
Obs.: os trechos em caixa alta são por minha conta.

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