segunda-feira, 25 de julho de 2016

A "república de curitiba" desde sempre preocupada com o marxismo-leninismo que assola as escolas brasileiras.


Garotinho Corrupto
         "Aqui no Brasil pegou a moda de subversão. Tudo que se faz e que desagrade a alguém é considerado subversivo... Depois eles dizem que é marcação da gente, mas a notícia que veio de Curitiba é de lascar. Eles fecharam um jardim de infância, chamado Pequeno Príncipe, e o general-comandante da Região Militar de lá disse que este título era subversivo. O general - o nome dele é Caudal - disse que o colégio deveria se chamar ´Pequeno Lenine´. Já entrou fácil no Festival.
            Acontece que a maior das criancinhas que ali estuda tem cinco anos de idade e a menorzinha ainda está molhando a sala de aula e o resto. É o Festival de Besteira que segue em caudal. O general e os encarregados de um IPM contra o jardim de infância dizem que as professoras estavam ensinando marxismo e leninismo..." Stanislaw Ponte Preta, FEBEAPÁ.
      "Se eu tivesse vontade de encomendar um anel para mim, escolheria a seguinte inscrição: ´Nada passa´. Acredito que nada passa sem deixar marcas e que cada pequeno passo nosso tem um significado para a vida presente e futura". Narrador da novela, "Minha Vida", de Anton Tchekhov.
             Homenagens e premiações sempre provocam reações diversas, recentemente li o livro, "O Amor de Mítia", de Ivan Búnin, que recebeu o prêmio Nobel de literatura, provavelmente por ser um dissidente do regime soviético e ter organizado em Paris revistas que divulgavam a literatura russa. Romance mediano, não merece muita atenção. E em seguida li a novela, "Minha Vida", de Tchekhov que morreu em 1904, três anos após o início da premiação sueca para a categoria literatura, obviamente não se discute o fato de ele não ter ganho o Nobel. O que impressiona é o desnível de qualidade entre os autores; e consequentemente a genialidade de Tchekhov. "Minha Vida" foi escrita em 1896, sendo um dos últimos trabalhos do autor, já renomado teatrólogo e contista; e a qualidade  narrativa no desenrolar desta novela, do otimismo transformador, ao total convencimento de que no final estamos sós; que os fatos sufocam nossos planos e sonhos. Recomendo a leitura!!!