sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Quem quer imitar a China?

            O aforismo que segue abaixo diz muito não apenas sobre a realidade política chinesa, mas também sobre a farsa do discurso liberal preocupado com a ideia de democracia. Se nos 1980 e 1990, a China era mais um diabo totalitário, a partir dos anos 2000, as praças Tienanmen foram esquecidas, e a China virou parâmetro da melhor receita econômica. Estranho mesmo é ver assalariado defender este modelo econômico, que implica na inexistência de direitos trabalhistas. Mas vamos ao desejo de Deng-Xiaoping:

              "Em qualquer nação, em qualquer época, há pelo menos um por cento de cidadãos rebeldes a qualquer autoridade. Aqui, porém, entre um bilhão e duzentos milhões de chineses, um por cento significa doze milhões de rebeldes nas praças".

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